sábado, 19 de fevereiro de 2011

De repente, não mais que de repente

Não sei, só sei que de repente despencou no meu colo um matrimônio!

Que coisa, dormi solteira e daqui a pouco acordo uma legítima senhora!
Pronto. Mas nem tão simples assim.
Ui!

Bora lá. Vamos à trinta de abril.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Um tempo para o tempo

"Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer, tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar, tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de saltar de alegria. Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras, tempo de buscar e tempo de perder, tempo de guardar, e tempo de jogar fora. Tempo de rasgar, e tempo de coser, tempo de estar calado, e tempo de falar, tempo de amar e tempo de aborrecer, tempo de guerra e tempo de paz." – Eclesiastes ( 3: 1-8 )


Esse registro é pela ansiosa imperfeição que tenho em mim de não aceitar que as coisas acontecem no momento em que devem acontecer. Talvez a repetição me faça mais crente e menos impaciente.
Deus parece estar em silêncio.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Um que de quê?

É noite, madrugada já. O Bem já foi embora. O carnaval acabou. Eu, como sempre, vivendo um amor de passagens relâmpagos com dias vividos à beira da loucura, quase. Tudo isso tem seu lado bom, mas tem um quêzinho de ruim. Os dias vão passar, mês que vem nos veremos de novo. Isso mesmo: mês a mês, afinal, a vida é feita de escolhas. Mas dizem que a saudade cura tudo. Será?
Agora eu espero, fico na ansiosa expectativa, redundantemente falando, daquilo que dois mil e dez tem para mim. Sim, porque não considero que o ano tenha começado. Parece que estou numa espécie de "stand by mode". Estranho; angustiante até, mas necessário. Acho que já me tornei uma workaholic, daquelas que precisa ocupar seu tempo e suas olheiras com trabalho frenético, por isso o fato de não tê-lo pleno neste momento, me incomoda muitíssimo. Sigo então no expectare, aguardando o porvir. Espero muito trabalho para 2010 e ser uma pessoa mais forte do que aquela que dois mil e nove já se encarregou de despachar, pero sin perder lá ternura, jamás!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O brilho das minhas letras

Nossa! Quanto tempo eu passei sem escrever! Tempo em que a escrita se fez mais presente no meu dia-a-dia do que qualquer outra coisa. Escrevia pra cá, escrevia pra lá. Escrevia para o namorado as palavras de algodão, escrevia para os alunos, na tentativa de um resgate discente, nem sempre com sucesso. Escrevia para meu orientador, para as coisas que talvez ele gostasse de ler de acordo com suas conjecturas, estas bem superiores as minhas. Escrevia para terceiros. Muito! Escrevia freneticamente para que os planos em 2010 dessem certo. E deram! Quer dizer... em partes. Me contento com o: "não se pode ter tudo nessa vida, minha filha." Bem conformista.
Mas tá, essa nova fase chegou com tudo. O fato é que esse negócio de escrever, às vezes, me parece um pouco enfadonho, chato mesmo. Só porque de agora em diante serei obrigada a escrever linhas a fio, já tenho achado isso tudo um porre (mentira, eu gosto, mas sinto medo. Tenho preguiça, a bem da verdade!).
Eu sei, todos vão dizer pra eu ter pensamento positivo, que esse tal de mestrado não é tão ruim, que você sobrevive e... que quando percebe, já acabou e aí vem novas cobranças.
De qualquer forma, o frio na espinha chega, querendo ou não. Não tem como evitar. É o novo, o diferente. E Deus sabe o que esse novo está me custando.
Tsc, isso não cabe aqui! Sai pra lá, dona Juliana, que só o lance de escrever já tá de bom tamanho. Independente de qualquer assombro, eu estou feliz pela nova fase. Ansiosa, mas feliz! Afinal, eu quis muito tudo isso. Por isso, que seja mais doce do que dizem as más línguas.
E eu volto a escrever. Com brilho ou sem brilho, mas eu volto.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Herança

Afinal, o que sobra desse gosto gostoso de juntas as escovas de dentes? É duro admitir, mas após o regalo vem a destemperança. E o que realmente fica? Só a fome, a sede e a vontade urgente de sermos um só de novo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O que será?

e esse aperto que mais me fala ao peito do que cala ao conceito.

ai, essa falta de certezas...

domingo, 27 de setembro de 2009

Selo de autenticidade

Sabe, não careço de muita coisa na vida para brilhar os olhos como espelho de estrela. Se perguntas então pelo o que eu preciso, de fato; pare e ouça: um pouco menos dessa lonjura que me cai no colo aos quilos, um cadin mais de tolerância e, muita, mas muita amoridade, do jeito que tem sido e aumentado a cada dia. Saber da sua volta às origens é a maior prova daquela palavrinha que me declara todos os dias na virtualidade do nosso mundo tão tão distante, me fazendo entender que o sujeito pode, sim, se desamargar.
Tá, eu sei que também sou um nozinho de cipó trançado. Às vezes até tento alertar do mau humor que brota do nada, das manias insolúveis e irritantes, daquilo que posso mudar e de tudo aquilo que não me cabe mudança. Mas se mesmo assim me sorri alargado e faz o mundo parar de girar por instantes ao meu redor, aí entendo o que é sentimento selado.

sábado, 15 de agosto de 2009

Palavrinha mágica!

Ah, essas conversas de fim de noite de sexta-feira que fazem a gente ficar bestinha, bestinha. Felicidade que chega a deitar moleza nas pernas. Eita coisa boa de se ouvir essas muléstias do amor. A gente fica parecendo como quando expalham pó de pirlim-pim-pim no ar: a ver estrelas. Não se sabe onde começa, onde termina a adormecência desse sentimento que deixa o mais opaco dos seres a brilhar como os vagalumes de infância. Mas isso tem um nome científico: é amor, minha gente! E com generosas doses de paixão!
Me sinto até com vontade de hipertextualizar com a felicidade carimbada no blog da minha amiga Capitu, logo aqui ao lado.

E que os anjos digam Amém!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Para a turma do céu

É minha gente, a coisa está ficando mesmo séria. Chega dar arrepios na espinha!
Por isso peço pro meu "Padim PadiCiço" e pros meus santinhos de gaveta que não me deixem estragar tudo como da outra vez e que a inveja bata três léguas de distância daqui.
Ahhh, sim, se puder pedir só mais uma coisinha para a trupe celeste, gostaria de um pouquinho menos de dramalhão mexicano e pouco mais de romantismo hollywoodiano.
Valhei-me mãezinha do menino Deus!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Vida Loka - Parte I

Que coisa louca esse tal de reencontro. Quando você pensa que tudo está perdido, que não será mais possível o retorno, vem a vida e te passa uma rasteira. Tudo já estava enterrado, mas... "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida", já diria o poetinha, meu querido Vinicius de Moraes. Costumo dizer que Deus é satírico, meio irônico às vezes. Isso pode até parecer herezia de minha parte, mas se parar pra pensar em como meu mundo deu uma volta imensa nos últimos meses para cair no lugarzinho que ele caiu, vejo que é mesmo verdade essa teoria de que o Cara lá de cima gosta mesmo é de brincar com a gente. Nos faz penar, sofrer uns bons bocados nas unhas da vida, desacreditar das pessoas a sua volta, para que um belo dia, sem mais nem menos, te acorde com um belo e rechonchudo presente. É sim, um presente. E o que estava perdido foi achado. A frustração deu lugar ao sonho. Sonhar é bom, né? A essa altura do campeonato tudo volta de maneira diferente, mais intensa, verdadeiramente intensa, eu diria. Alucinógena até. Uma confusão gostosa e inebriante. Não sei dizer o que é, só sei que é muito bom! Por favor, não me belisquem, pois não quero acordar desse sonho tão cedo. Podem até me deixar bêbada para o resto dos dias, que dessa bebida eu já me viciei, aliás, acho que sempre fui uma A.A., apenas vivia um período de abstinência. Se isso tudo for uma loucura qualquer, podem me levar para o hospício que eu vou feliz.

Um beijo recheado de saudade para o Solzinho mais apimentado da paróquia! ;)

terça-feira, 14 de julho de 2009

Sobre a vida

"Tem certas coisas que eu não sei dizer..."

... apenas vivê-las já é muito bom!
Nessa vida estou aprendendo que retroceder nem sempre é ruim.
Há luzes, há balões coloridos, e há, sem sombra de dúvida, alguns obstáculos. Mas teimo em dizer que eles serão vencidos.
Que assim seja.

terça-feira, 7 de julho de 2009

11º Mandamento: Não procurarás!

Dizem que os ácidos devem ser neutralizados com uma base. Eu estou tentando descobrir a dosagem correta.

Shit!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Indissolúvel

"Como água para chocolate."
É assim que eu queria, mas não há receitas.
De qualquer forma, deixe o amanhã dizer.

sábado, 27 de junho de 2009

Memórias de meus caracóis

Disritmiando mais uma vez, me caibo aqui. Quero declarar uma coisa muito importante, mesmo que só para minhas memórias. Preciso dizer que estou com saudade. Aquele bichinho que nos corrói quando a presença está longe de ser real. Clichês sobre a definição dessa palavra já tão batida invadem minha praia, mas quero ficar nua desses estereótipos. Quero poder sentir a saudade nua e crua. Não desejo sofrê-la, seria pesado demais para o significado que ela me remete, quero apenas senti-la. Penso que o ideal é consumir-me ao máximo dessa emoção, deixa-la tomar todo o meu coração e minha mente, reviver, re-sentir momentos bons e que devem ficar incólumes, intactos no tempo. Isso mesmo: sentir o tempo parar. Lembrar das "borboletas no estômago", da cachoeira no final de semana, da caixa de chocolate devorada com a pessoa querida. E com isso poder levantar aquele risinho maroto de canto de boca, que você se pega fazendo quando se lembra de um fato bom, na presença de alguém essencial.
Idiota, deliciosamente boa é a sensação de lembrar, de sentir a falta, refletida nessas 7 letrinhas já vulgares no linguajar popular, principalmente quando a falta, ela é recíproca. Saudosista eterna. Sou sim! Espero que não tenha algo contra! Desejo então, curar-me nessa palavra, lembrando dos laços que me unem a entes, amigos, amores, quer dizer, este último, que fique no singular, pois a falta que sinto, no momento, se resume a um único e ele sabe que me refiro a ele, na imensidão de todo o seu azul.
Para arrematar e ilustrar minha nostalgia, optei por quebrar a promessa que fiz no começo e apelar para o clichê mais antropofágico que encontrei, da sábia e perturbadora Clarice:

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida".

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O que é onírico

"Sonho meu, sonho meu
Vai buscar quem mora longe, sonho meu
Sonho meu, sonho meu
Vai buscar quem mora longe, sonho meu"

quarta-feira, 17 de junho de 2009

From me to you!

Não me deixe só

(...)
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor...

(...)
bem que mais
Que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem...

Não me deixe só
que o meu destino é raro
eu nao preciso que seja caro
quero gosto sincero de amor.



Vanessa da Mata sabe das coisas (reais ou surreais!)

Santa ironia!

Aquilo que foi há pouco tempo parece estar há anos luz de distância. Aquilo que foi há grandes e longínquos anos, por ironia, parece que aconteceu ontem. Está próximo e está longe. Dicotomicamente longe! Mas o brilho provinciano e sincero do olhar azul-mar ainda me comove. E como a vida nos prega peças! Saborosas peças!
Nessa insanidade toda há um quê de velho, mas sem dúvida, há um auê de novo!
Por essa eu realmente não esperava!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Feliz Cumpleaños!

Um frio na barriga começa a consumir-me nesta data. Sensações mistas. Sentimentos dúbios. Há algo que se aproxima de mim e que não quero tocar. Não se assuste, é o passar dos anos que chega, caro leitor. É a era Balzac que se aproxima. Qual o quê? Sem exageros, dona escritora! Não estou tão velha assim, mas estou caminhando para. Não me descontento com isso; afinal, qual criatura não terá senão o mesmo fim? O martírio também não surge das inúmeras possibilidades que se foram ou daquele caso de amor arrebatado em algum lugar do passado. O que aflige meu coração, talvez seja o futuro. Ele mesmo! Esse verbete me dá arrepios! Não saber o que o futuro nos reserva é algo justo de frios na espinha. Não que este pensamento esteja ligado à pensamentos negativistas; ele está atrelado a acontecimentos bons que podem surgir. E é justamente essa felicidade que amedronta. Assim, vou colocar minha fé à prova e pensar que a alegria que pode surgir no ano que se inicia , será bem quista e aproveitada até a última gota por esta que vos escreve, pensando em não sentir a passagem do tempo, pois estarei mais preocupada em viver, viver e viver; com intensidade, tudo o que os céus me mandarem e o que Deus puser no meu caminho. Com a maturidade dos anos devo beber minhas alegrias e dores e compartilha-las com aqueles por quem tenho apreço. Vou fazer minhas orações, entoar meus cantos e vibrar positivamente na corrente do bem, para que tudo dê certo e que no novo ano os desejos lançados ao poço venham a se realizar.
E por ser nascida no dia do santo guerreiro - São Jorge - em sua homenagem canto Jorge Ben:

"Jorge sentou praça na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia

Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés, não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos, não me peguem, não me toquem

Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam
E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal

Armas de fogo, meu corpo não alcançará

Facas, lanças se quebrem, sem o meu corpo tocar

Cordas, correntes se arrebentem, sem o meu corpo amarrar

Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge

Jorge é de Capadócia, viva Jorge!

Jorge é de Capadócia, salve Jorge!"


sábado, 11 de abril de 2009

Vilarejo

Há um vilarejo ali

Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão

Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá

Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real (...)


Ah, essa minha mania de querer poetizar tudo e todos ainda vai me levar além! Mas é que tudo tá tão colorido, tão harmônico, que chega realmente a ser poético e eu me recuso a voltar pro mundo real das especializações, mudanças de apartamento e empregos da vida.

Sonho meu, mas que é só meu. E ponto. Lembranças: passado, presente e futuro que me conduzem a um misto de sensações. E eu aproveito essa terra de heróis infantis e dos lares de minhas duas melhores mães para curar-me da ressaca cotidiana.

Vou esquecer a disritmia por um tempinho e voltar para meu bom e aconchegante colo de vó. Hum, coisa boa!


quinta-feira, 9 de abril de 2009

De repente,

lá bem longe, aparece outro lugar, novos campos e horizontes...

Dois leões eu já matei. Que venham todos os outros!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Considerações finais

Ora pois!
Embasbacada comigo mesma, pergunto o que seria do pitoresco orgulho que possuo, se todas as vezes que meu coração mandasse eu dissesse tudo aquilo que ele estava querendo. Sou fracote em minhas diegeses, pois sim. Mas não posso assumir o que meu coração quer. Já não posso mais!
A fama de cabeça dura me custou muito caro num passado nem tão bem passado assim. Por isso me pergunto retoricamente: que protagonista seria eu, se valesse de minhas punjentes emoções momentâneas? Respondo que estaria traindo a nomeadura à mim atribuída pela saudosa criatura de olhos de algodão doce.
Por isso preferi calar-me, afinal a resposta para todas as minhas inquietações e desejos, suponho eu, foi-me dada na última pergunta do romance, cujo desfecho se deu de forma mais adulta que da primeira vez. A resposta dada me fez calar diante das possibilidades que minha mente/coração criaram durante o período de invernada.
E isso me bastou. Bastou para que meu amor próprio falasse mais alto do que aquilo que minhas emoções queriam gritar. Vi meu sexto sentido me alertando para não inquirir sobre o que estava prestes a.
Assim, neste momento, me proponho a esquecer de vez. Volto à superfície, me posicionando novamente como protagonista da minha vida e o rio segue o seu curso, como tem que ser.
Tudo ficará do jeito certo, do meu jeito, com minhas verdades, no meu tempo.
Para não ser contrária, continuo mantendo a postura de cabeça dura, satisfazendo a alcunha que um certo Sr. Polaco me deu, a de "Srta. Teimosura do Osso Duro de Roer", esta já um pouco desmoralizada pelo avançado de minha (matur) idade.
O importante é que o fato de outrora não faz mal, nem bem, na verdade, mas ao menos não mortifica como antes.
Encerro dizendo que o sentimento criado pelo meu eu-lírico romancizado - ah, meu caro! - esse o tempo se encarregará de diluir, quiçá de apagar, assim que outro "sentir" em mim se abancar.
Para selar a bandeira branca, mando um abraço com carinho verdadeiro e, desejo outrossim, que a felicidade chegue para ambos.
Do mais: C'est fini!

domingo, 29 de março de 2009

Procura-se:

1 guia prático contendo 10 maneiras rápidas e indolores para acertar os ponteiros de um relógio quebrado e para encontrar a harmonia perdida.
Se puder ajudar, por favor, entre em contato.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Nhac!

Hoje eu estou chata, mal humorada e com o coração a mil por hora, pensando no tanto de coisa que tenho pra fazer e decidir para ontem! Parece que eu tomei 2 xícaras do café espresso mais forte que existe. Cafeína na veia, daquelas que me deixam com a taquicardia costumeira.
Que saco essa pressão constante! Você tem que resolver isso, escolher aquilo. O mundo adulto é muito chato! Quero que tudo se exploda, que vá pelas ares!
E para melhorar o dia, ainda encontro pelo caminho pessoas de mal com a vida. Ai, ai, ai. Tudo o que eu não precisava hoje.
Eu sei que não estou no melhor do meu humor, mas juro que estou tentando reestabelecer minha harmonia e respiro fundo quando fico prestes a mandar alguém pra puta que pariu, mas tem hora que não dá, né?
Como eu queria poder mandar qualquer um que me enchesse o saco hoje pro quinto dos infernos! Droga, pior que não consigo. E isso me deixa mais brava ainda!
Fiquei botando reparo na forma como as pessoas tratam as outras. Aliás, tenho pensado muito nisso nos últimos dias. Notei que a falta de educação e de paciência tem imperado por aí afora. Pelo amor de Deus! Falta de educação é o fim! Grosseria definitivamente não é um atrativo. Você pode até não ser alguém tão paciente, mas pelo menos disfarce. Por mais que você não esteja gozando plenamente de suas faculdades mentais, com problemas em casa ou com o marido ou com o raio que a parta, descontar seus traumas em terceiros é pra acabar.
As pessoas se esqueceram que um 'bom dia', um 'por favor' ou mesmo um 'obrigada', ajudam na convivência. Faça-me o favor! Seja polida, educada, gentil, cordial. Isso não faz mal à ninguém.
Eu estou tentando adocicar o humor, mas juro que se algum chato cruzar o meu caminho hoje, dou-lhe uma mordida na perna ou torço o pescoço, como se fazem com os frangos caipiras.
Pra ajudar, vou ali ouvir uma mantra budista afro-brasileiro; em outras palavras, um samba do bom, pra tirar esse azedume do meu dia.
Passe bem.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Fala!

"faça sua parte
eu sou daqui, eu não sou de Marte
(...)
é só mistério, não tem segredo
vem cá, não tenha medo".

Eu só quero ficar em paz e "na paz revolucionária" de Gil. De uma vez por todas!
Mexa-se, peloamordosmeusfilhinhos!
Fale, não cale. Faça sua parte, também. Nem que seja o derradeiro. O medo é definitivamente um atraso nas nossas vidinhas.
E eu estou esperando.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Bodas

Há muitos queridos comemorando vida neste dezoito de março.
Hoje, além de minha matricarca, é também bodas de duas pessoas muito queridas. Um amigo e uma amiga.
Ele, presente há algum tempo na minha vida, hora se afasta, hora reaparece no vazio, tendencionando-me a subjuga-lo sob a inocência loucura daqueles que pensam em demazia.
Ela, nascida há pouco tempo no seio de minhas relações fraternas, vem sorrateiramente, dia-a-dia, conquistando um espaço e deixando suas marcas. Fazendo-me criar queridices e vínculos com alguém que jamais pensei ter, mas que de forma não menos surpreendente, me ajudou deveras num difícil e importante processo de amadurecimento pessoal.
Para eles, meus sinceros abraços e um fraterno beijo nas maçãs do rosto bonito.

terça-feira, 17 de março de 2009

Para minha avó!

Dezoito de março de dois mil e nove. Volto aqui com um post saudosita e comemorativo ao mesmo tempo. Meu dia se colore. Meu coração festeja e ao mesmo tempo exala suspiros daquela saudade causticante que todos os dias me acomete.
Há sessenta e noves anos nascia a mulher dos meus sonhos, aquela que moldaria meu caráter e que seria, por vezes, meu espelho. Parte de mim, ela rendeu-me bons exemplos de força, sabedoria e aconchego.
De minha primeira infância, lembro-me de seus afagos e das cintadas em minhas pernocas de levada da Breca. Assim como também me nego a esquecer do primeiro dia de aula em que ela, tão amorosamente me conduziu, de mãos dadas, à famigerada escola. Não canso de me lembrar, por hora, da forma em que penteava meus cabelos, tão difíceis de cuidar e do zelo primoroso em que me agasalhava nas manhãs frias de junho.
Isenta da gestação, soube de maneira muito primorosa e particular ser dúplice: vó e mãe. A primeira, que cede aos apelos e concede os melhores mimos e travessuras e a segunda, aquela que de forma tão ímpar te molda para viver o mundo.
Ela não sabe desse texto. Nem sonha, na verdade. Talvez por ser da geração em que brincar de pega-pega era a maior alegria do mundo e também por ser completamente alheia à esse espaço virtual. Mas ela merece. E como!
Na saudade que cotidianamente me consome, quero registrar a felicidade de celebrar por mais um ano a sua vida. Sinto não estar por perto. Sinto muito mesmo!!! E espero que ela entenda meus motivos, pois isso aliviaria boa parte de meus pesares. Pesares estes que se dissolvem ao saber que daqui a pouco ou durante algumas vezes do meu dia dezoito, ouvirei sua vozinha embargadinha e feliz e que mesmo no dia de suas bodas, ela vai terminar a ligação dizendo-me: "Deus te abençoe, fia!"
Obrigada por toda renúncia e por toda alegria compartilhada.

Feliz aniversário, vó!

domingo, 8 de março de 2009

Aérea, pois não!

Rondo do Capitão - Secos & Molhados

Bão balalão,
Senhor capitão.
Tirai este peso
Do meu coração.
Não é de tristeza,
Não é de aflição:
É só de esperança,
Senhor capitão!
A leve esperança,
A aérea esperança...
Aérea, pois não!
- Peso mais pesado
Não existe não.
Ah, livrai-me dele,
Senhor capitão!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Ai que preguiça!

Quero postar novamente, quero escrever aquilo que preciso. Mas algo não me deixa "disritmiar" (pra variar, vou criando os neologismos mais nonsenses da face da terra, me achando um Guimarães Rosa da vida - quanta pretensão, tadinha!).

Não consigo escrever, mas quero.
Preguiça, talvez. Digna de um Macunaíma.
Ou quem sabe o espírito de Lispector que baixou sobre mim na fase tepeêmística do mês.

Antes de sair pela tangente, quero registrar minha lembrança pelo "Solzinho", ultimamente bem presente.
Um beijo sabor pimenta rosa, daqueles de avermelhar a bochecha!
;)


Vou ali me reestabelecer e já volto.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Minhas indicações para o Oscar ***

Indico 3 filmes que estão no topo de minha lista no momento:

* The great debaters - para apurar o senso crítico;
* Irmão sol, irmã lua - bom para treinar o desapego;
* As cinco pessoas que você encontrará no céu - Top dos tops! Lindo e bom para te ensinar a perdoar. (ah, não é nem um pouco de auto-ajuda, ressalvo!)


Eu recomendo!
Aproveite as férias para ler algum livro decente e ver estes filmes.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Realismo Fantástico

E é estranho ver como o He-man não é tão forte como na música do Balão Mágico, nem tão corajoso como no desenho animado da Rede Bobo.

Atitudes do tipo: "mamãe tenho 5 anos de idade", só aumentam minha pena e diminuem o meu respeito.

Meus amigos se espantam pela tal da minha "força", mas só eu sei o que ela está me custando, pois apenas a mim cabem minhas verdades. E que assim seja: sorrindo e dançando!

E encarno a She-Ra, amiguinha do próprio He-man, aquele lá que tem sempre a mesma cara estranha, de quem tomou catuaba com boldo, misturada com limão e cebola (essa última foi uma brincadeirinha, bem alusiva ao desenho mesmo, só pra descontrair).


quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Já era, mermão!

Chega de mimimi, blá blá blá e nhem nhem nhem.
Não quero mais tocar em assuntos que me são tão tóxicos e nocivos. Depois de muita conversa com pessoas queridas, cheguei a conclusão, juntamente com um amigo-irmão muito querido que vou botar uma pedra em histórinhas passadas e já terminadas.

O que passou, calou, o que virá, dirá!
Agora vou me preparar para o que virá.
"Vou preparar o campo para a Chuva". E que venha uma Tempestade!!!!
Não dá para viver de passado e muito menos chorar eternamente sobre o leite derramado, mesmo porque, não "paga a pena", já dizia Jeca Tatu.

Já era, mermão! Agora, tamoaê na atividade, sacumé!?

De hoje em diante, não quero mais lembrar, quero seguir adiante sem olhar para trás.
E como diria o ditado: "Não tropeça que a fila anda". E Como anda!!!

Então, mãos à obra!


"Não tenho tempo para mais nada, ser feliz me consome muito!"

Mente indiferentemente diferente

"Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem."

E porque acredito nesse sol é que sigo em frente. Independente do que pensem ou não sobre meus sentimentos, sigo como me convém e me sinto no direito de expor também o que sinto, sejam esses sentimentos nobres ou pérfidos.

Se não dói aí, dói aqui. E só aqui.
Mas passa. Tudo na vida passa, até o ferro e a uva passam.
(rir de minhas desgraças me é algo bem peculiar).

Minha educação não me deixa ser fria ou grosseira, mas a indiferença começa a bater. Indiferença que veio com a decepção.
Decepcionar-se é como matar aos poucos a outra pessoa e morrer um pouco também, mas nos deixa mais fortes, mais rígidos.

Penso que a indiferença é um dos piores sentimentos que alguém pode sentir por outrem, mas é assim que conseguirei ir adiante.
O asco ajuda nesse processo. Mas nesse engodo, luto contra o sentimento bom que restou disso tudo. É uma verdadeira guerra travada entre meu "eu" que quer esquecer e o "eu" (burro) que insiste em lembrar.

Nesse ínterim, luto para não perder a capacidade de reconhecer verdade nas pessoas. Isso sim é triste.
Sei que um dia estarei livre disso e então poderei rir, embasbacada com minha capacidade de renascer, sempre, independente de qualquer coisa, pois vivia muito bem antes disso tudo acontecer.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Mas existem outras coisas!

Sereníssima

Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.

Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade,
Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia.

Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade.

Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho mas
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar.

Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda a calma do mundo.




Não quero explicar. Entenda como quiser.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O que é isso companheiro?

Também me pergunto o porque de tanta ousadia.
Por que me atrever a colocar nesse espaço inócuo, embora tóxico, por vezes, o pouco do que sinto ou penso? Pergunto-me neste momento, se tamanha exposição vale a pena.
E respondo que o que me traz aqui, talvez seja o fim de alguns ciclos importantes de minha vida.
Isso sim é uma resposta!

Aceitar que alguns ciclos muito felizes chegaram ao fim, me obrigou a enfrentar muito medos e "criar" outros tantos. Sendo assim, a vontade de expelir esses medos se torna fator condicionante para que eu exponha aqui os meus pedaços.
Tantos enfrentamentos e decepções em um curto espaço de tempo talvez tenham deixado um "vaziozinho", difícil de preecher e que quer ser compensado com o disparate de verbos e palavras que aqui começam a se colocar.

Escrever; sinônimo de alívio!
Um grito!

Isso não significa que as coisas vão voltar a ser como antes, como se num passe de mágica tudo se resolvesse, mas indica que as superações estão acontecendo, ou prestes a.
E se as superações ainda não vieram, externalizar o que penso ou sinto é poder aliviar o coração pequenino e a alma causticada pelas marcas que esse tal de "ser humano" ainda é capaz de deixar em terceiros (assim, bem impessoal mesmo, porque a impessoalidade é dominante em alguns meios).

Escrevo porque sangro (por inúmeros motivos), mas é porque sangro que saro, que me curo de feridas passadas. O sangue uma hora ou outra coagula e como toda boa ferida, deixará apenas uma cicatriz. Por assim dizer, me sinto como as mulheres negras, acometidas pela tal da quelóide, doença própria dessa parcela feminina e que não permite uma cicatrização perfeita dos machucados.

Isso implica dizer que todos os ferimentos cessarão um dia, mas as marcas permanecerão em você para sempre, sem deixar-te esquecer do que aquilo representou para você (e só para você; ressalto!!!).

Enfim, terminando a pergunta formulada pouco acima, respondo ainda que esse diário é uma tremenda "verborragia", ou seja, uma grande abundância de palavras, mas com poucas idéias, no falar ou discutir.
A intenção não é mesmo de dar lições de moral em ninguém e muito menos de persuadir pessoas sobre o que sinto de verdade.

Intenciono apenas, aliviar as dores e alegrias que acometem minha reles vidinha, na tentativa de dissolvê-las ou mesmo de compartilha-las, a quem interessar possa.
É isso.

Um beijo e um cheiro