Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real (...)
Ah, essa minha mania de querer poetizar tudo e todos ainda vai me levar além! Mas é que tudo tá tão colorido, tão harmônico, que chega realmente a ser poético e eu me recuso a voltar pro mundo real das especializações, mudanças de apartamento e empregos da vida.
Sonho meu, mas que é só meu. E ponto. Lembranças: passado, presente e futuro que me conduzem a um misto de sensações. E eu aproveito essa terra de heróis infantis e dos lares de minhas duas melhores mães para curar-me da ressaca cotidiana.
Vou esquecer a disritmia por um tempinho e voltar para meu bom e aconchegante colo de vó. Hum, coisa boa!
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