domingo, 29 de março de 2009

Procura-se:

1 guia prático contendo 10 maneiras rápidas e indolores para acertar os ponteiros de um relógio quebrado e para encontrar a harmonia perdida.
Se puder ajudar, por favor, entre em contato.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Nhac!

Hoje eu estou chata, mal humorada e com o coração a mil por hora, pensando no tanto de coisa que tenho pra fazer e decidir para ontem! Parece que eu tomei 2 xícaras do café espresso mais forte que existe. Cafeína na veia, daquelas que me deixam com a taquicardia costumeira.
Que saco essa pressão constante! Você tem que resolver isso, escolher aquilo. O mundo adulto é muito chato! Quero que tudo se exploda, que vá pelas ares!
E para melhorar o dia, ainda encontro pelo caminho pessoas de mal com a vida. Ai, ai, ai. Tudo o que eu não precisava hoje.
Eu sei que não estou no melhor do meu humor, mas juro que estou tentando reestabelecer minha harmonia e respiro fundo quando fico prestes a mandar alguém pra puta que pariu, mas tem hora que não dá, né?
Como eu queria poder mandar qualquer um que me enchesse o saco hoje pro quinto dos infernos! Droga, pior que não consigo. E isso me deixa mais brava ainda!
Fiquei botando reparo na forma como as pessoas tratam as outras. Aliás, tenho pensado muito nisso nos últimos dias. Notei que a falta de educação e de paciência tem imperado por aí afora. Pelo amor de Deus! Falta de educação é o fim! Grosseria definitivamente não é um atrativo. Você pode até não ser alguém tão paciente, mas pelo menos disfarce. Por mais que você não esteja gozando plenamente de suas faculdades mentais, com problemas em casa ou com o marido ou com o raio que a parta, descontar seus traumas em terceiros é pra acabar.
As pessoas se esqueceram que um 'bom dia', um 'por favor' ou mesmo um 'obrigada', ajudam na convivência. Faça-me o favor! Seja polida, educada, gentil, cordial. Isso não faz mal à ninguém.
Eu estou tentando adocicar o humor, mas juro que se algum chato cruzar o meu caminho hoje, dou-lhe uma mordida na perna ou torço o pescoço, como se fazem com os frangos caipiras.
Pra ajudar, vou ali ouvir uma mantra budista afro-brasileiro; em outras palavras, um samba do bom, pra tirar esse azedume do meu dia.
Passe bem.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Fala!

"faça sua parte
eu sou daqui, eu não sou de Marte
(...)
é só mistério, não tem segredo
vem cá, não tenha medo".

Eu só quero ficar em paz e "na paz revolucionária" de Gil. De uma vez por todas!
Mexa-se, peloamordosmeusfilhinhos!
Fale, não cale. Faça sua parte, também. Nem que seja o derradeiro. O medo é definitivamente um atraso nas nossas vidinhas.
E eu estou esperando.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Bodas

Há muitos queridos comemorando vida neste dezoito de março.
Hoje, além de minha matricarca, é também bodas de duas pessoas muito queridas. Um amigo e uma amiga.
Ele, presente há algum tempo na minha vida, hora se afasta, hora reaparece no vazio, tendencionando-me a subjuga-lo sob a inocência loucura daqueles que pensam em demazia.
Ela, nascida há pouco tempo no seio de minhas relações fraternas, vem sorrateiramente, dia-a-dia, conquistando um espaço e deixando suas marcas. Fazendo-me criar queridices e vínculos com alguém que jamais pensei ter, mas que de forma não menos surpreendente, me ajudou deveras num difícil e importante processo de amadurecimento pessoal.
Para eles, meus sinceros abraços e um fraterno beijo nas maçãs do rosto bonito.

terça-feira, 17 de março de 2009

Para minha avó!

Dezoito de março de dois mil e nove. Volto aqui com um post saudosita e comemorativo ao mesmo tempo. Meu dia se colore. Meu coração festeja e ao mesmo tempo exala suspiros daquela saudade causticante que todos os dias me acomete.
Há sessenta e noves anos nascia a mulher dos meus sonhos, aquela que moldaria meu caráter e que seria, por vezes, meu espelho. Parte de mim, ela rendeu-me bons exemplos de força, sabedoria e aconchego.
De minha primeira infância, lembro-me de seus afagos e das cintadas em minhas pernocas de levada da Breca. Assim como também me nego a esquecer do primeiro dia de aula em que ela, tão amorosamente me conduziu, de mãos dadas, à famigerada escola. Não canso de me lembrar, por hora, da forma em que penteava meus cabelos, tão difíceis de cuidar e do zelo primoroso em que me agasalhava nas manhãs frias de junho.
Isenta da gestação, soube de maneira muito primorosa e particular ser dúplice: vó e mãe. A primeira, que cede aos apelos e concede os melhores mimos e travessuras e a segunda, aquela que de forma tão ímpar te molda para viver o mundo.
Ela não sabe desse texto. Nem sonha, na verdade. Talvez por ser da geração em que brincar de pega-pega era a maior alegria do mundo e também por ser completamente alheia à esse espaço virtual. Mas ela merece. E como!
Na saudade que cotidianamente me consome, quero registrar a felicidade de celebrar por mais um ano a sua vida. Sinto não estar por perto. Sinto muito mesmo!!! E espero que ela entenda meus motivos, pois isso aliviaria boa parte de meus pesares. Pesares estes que se dissolvem ao saber que daqui a pouco ou durante algumas vezes do meu dia dezoito, ouvirei sua vozinha embargadinha e feliz e que mesmo no dia de suas bodas, ela vai terminar a ligação dizendo-me: "Deus te abençoe, fia!"
Obrigada por toda renúncia e por toda alegria compartilhada.

Feliz aniversário, vó!

domingo, 8 de março de 2009

Aérea, pois não!

Rondo do Capitão - Secos & Molhados

Bão balalão,
Senhor capitão.
Tirai este peso
Do meu coração.
Não é de tristeza,
Não é de aflição:
É só de esperança,
Senhor capitão!
A leve esperança,
A aérea esperança...
Aérea, pois não!
- Peso mais pesado
Não existe não.
Ah, livrai-me dele,
Senhor capitão!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Ai que preguiça!

Quero postar novamente, quero escrever aquilo que preciso. Mas algo não me deixa "disritmiar" (pra variar, vou criando os neologismos mais nonsenses da face da terra, me achando um Guimarães Rosa da vida - quanta pretensão, tadinha!).

Não consigo escrever, mas quero.
Preguiça, talvez. Digna de um Macunaíma.
Ou quem sabe o espírito de Lispector que baixou sobre mim na fase tepeêmística do mês.

Antes de sair pela tangente, quero registrar minha lembrança pelo "Solzinho", ultimamente bem presente.
Um beijo sabor pimenta rosa, daqueles de avermelhar a bochecha!
;)


Vou ali me reestabelecer e já volto.