sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Minhas indicações para o Oscar ***

Indico 3 filmes que estão no topo de minha lista no momento:

* The great debaters - para apurar o senso crítico;
* Irmão sol, irmã lua - bom para treinar o desapego;
* As cinco pessoas que você encontrará no céu - Top dos tops! Lindo e bom para te ensinar a perdoar. (ah, não é nem um pouco de auto-ajuda, ressalvo!)


Eu recomendo!
Aproveite as férias para ler algum livro decente e ver estes filmes.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Realismo Fantástico

E é estranho ver como o He-man não é tão forte como na música do Balão Mágico, nem tão corajoso como no desenho animado da Rede Bobo.

Atitudes do tipo: "mamãe tenho 5 anos de idade", só aumentam minha pena e diminuem o meu respeito.

Meus amigos se espantam pela tal da minha "força", mas só eu sei o que ela está me custando, pois apenas a mim cabem minhas verdades. E que assim seja: sorrindo e dançando!

E encarno a She-Ra, amiguinha do próprio He-man, aquele lá que tem sempre a mesma cara estranha, de quem tomou catuaba com boldo, misturada com limão e cebola (essa última foi uma brincadeirinha, bem alusiva ao desenho mesmo, só pra descontrair).


quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Já era, mermão!

Chega de mimimi, blá blá blá e nhem nhem nhem.
Não quero mais tocar em assuntos que me são tão tóxicos e nocivos. Depois de muita conversa com pessoas queridas, cheguei a conclusão, juntamente com um amigo-irmão muito querido que vou botar uma pedra em histórinhas passadas e já terminadas.

O que passou, calou, o que virá, dirá!
Agora vou me preparar para o que virá.
"Vou preparar o campo para a Chuva". E que venha uma Tempestade!!!!
Não dá para viver de passado e muito menos chorar eternamente sobre o leite derramado, mesmo porque, não "paga a pena", já dizia Jeca Tatu.

Já era, mermão! Agora, tamoaê na atividade, sacumé!?

De hoje em diante, não quero mais lembrar, quero seguir adiante sem olhar para trás.
E como diria o ditado: "Não tropeça que a fila anda". E Como anda!!!

Então, mãos à obra!


"Não tenho tempo para mais nada, ser feliz me consome muito!"

Mente indiferentemente diferente

"Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem."

E porque acredito nesse sol é que sigo em frente. Independente do que pensem ou não sobre meus sentimentos, sigo como me convém e me sinto no direito de expor também o que sinto, sejam esses sentimentos nobres ou pérfidos.

Se não dói aí, dói aqui. E só aqui.
Mas passa. Tudo na vida passa, até o ferro e a uva passam.
(rir de minhas desgraças me é algo bem peculiar).

Minha educação não me deixa ser fria ou grosseira, mas a indiferença começa a bater. Indiferença que veio com a decepção.
Decepcionar-se é como matar aos poucos a outra pessoa e morrer um pouco também, mas nos deixa mais fortes, mais rígidos.

Penso que a indiferença é um dos piores sentimentos que alguém pode sentir por outrem, mas é assim que conseguirei ir adiante.
O asco ajuda nesse processo. Mas nesse engodo, luto contra o sentimento bom que restou disso tudo. É uma verdadeira guerra travada entre meu "eu" que quer esquecer e o "eu" (burro) que insiste em lembrar.

Nesse ínterim, luto para não perder a capacidade de reconhecer verdade nas pessoas. Isso sim é triste.
Sei que um dia estarei livre disso e então poderei rir, embasbacada com minha capacidade de renascer, sempre, independente de qualquer coisa, pois vivia muito bem antes disso tudo acontecer.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Mas existem outras coisas!

Sereníssima

Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.

Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade,
Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia.

Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade.

Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho mas
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar.

Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda a calma do mundo.




Não quero explicar. Entenda como quiser.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O que é isso companheiro?

Também me pergunto o porque de tanta ousadia.
Por que me atrever a colocar nesse espaço inócuo, embora tóxico, por vezes, o pouco do que sinto ou penso? Pergunto-me neste momento, se tamanha exposição vale a pena.
E respondo que o que me traz aqui, talvez seja o fim de alguns ciclos importantes de minha vida.
Isso sim é uma resposta!

Aceitar que alguns ciclos muito felizes chegaram ao fim, me obrigou a enfrentar muito medos e "criar" outros tantos. Sendo assim, a vontade de expelir esses medos se torna fator condicionante para que eu exponha aqui os meus pedaços.
Tantos enfrentamentos e decepções em um curto espaço de tempo talvez tenham deixado um "vaziozinho", difícil de preecher e que quer ser compensado com o disparate de verbos e palavras que aqui começam a se colocar.

Escrever; sinônimo de alívio!
Um grito!

Isso não significa que as coisas vão voltar a ser como antes, como se num passe de mágica tudo se resolvesse, mas indica que as superações estão acontecendo, ou prestes a.
E se as superações ainda não vieram, externalizar o que penso ou sinto é poder aliviar o coração pequenino e a alma causticada pelas marcas que esse tal de "ser humano" ainda é capaz de deixar em terceiros (assim, bem impessoal mesmo, porque a impessoalidade é dominante em alguns meios).

Escrevo porque sangro (por inúmeros motivos), mas é porque sangro que saro, que me curo de feridas passadas. O sangue uma hora ou outra coagula e como toda boa ferida, deixará apenas uma cicatriz. Por assim dizer, me sinto como as mulheres negras, acometidas pela tal da quelóide, doença própria dessa parcela feminina e que não permite uma cicatrização perfeita dos machucados.

Isso implica dizer que todos os ferimentos cessarão um dia, mas as marcas permanecerão em você para sempre, sem deixar-te esquecer do que aquilo representou para você (e só para você; ressalto!!!).

Enfim, terminando a pergunta formulada pouco acima, respondo ainda que esse diário é uma tremenda "verborragia", ou seja, uma grande abundância de palavras, mas com poucas idéias, no falar ou discutir.
A intenção não é mesmo de dar lições de moral em ninguém e muito menos de persuadir pessoas sobre o que sinto de verdade.

Intenciono apenas, aliviar as dores e alegrias que acometem minha reles vidinha, na tentativa de dissolvê-las ou mesmo de compartilha-las, a quem interessar possa.
É isso.

Um beijo e um cheiro