terça-feira, 13 de abril de 2010

Um tempo para o tempo

"Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer, tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar, tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de saltar de alegria. Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras, tempo de buscar e tempo de perder, tempo de guardar, e tempo de jogar fora. Tempo de rasgar, e tempo de coser, tempo de estar calado, e tempo de falar, tempo de amar e tempo de aborrecer, tempo de guerra e tempo de paz." – Eclesiastes ( 3: 1-8 )


Esse registro é pela ansiosa imperfeição que tenho em mim de não aceitar que as coisas acontecem no momento em que devem acontecer. Talvez a repetição me faça mais crente e menos impaciente.
Deus parece estar em silêncio.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Um que de quê?

É noite, madrugada já. O Bem já foi embora. O carnaval acabou. Eu, como sempre, vivendo um amor de passagens relâmpagos com dias vividos à beira da loucura, quase. Tudo isso tem seu lado bom, mas tem um quêzinho de ruim. Os dias vão passar, mês que vem nos veremos de novo. Isso mesmo: mês a mês, afinal, a vida é feita de escolhas. Mas dizem que a saudade cura tudo. Será?
Agora eu espero, fico na ansiosa expectativa, redundantemente falando, daquilo que dois mil e dez tem para mim. Sim, porque não considero que o ano tenha começado. Parece que estou numa espécie de "stand by mode". Estranho; angustiante até, mas necessário. Acho que já me tornei uma workaholic, daquelas que precisa ocupar seu tempo e suas olheiras com trabalho frenético, por isso o fato de não tê-lo pleno neste momento, me incomoda muitíssimo. Sigo então no expectare, aguardando o porvir. Espero muito trabalho para 2010 e ser uma pessoa mais forte do que aquela que dois mil e nove já se encarregou de despachar, pero sin perder lá ternura, jamás!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O brilho das minhas letras

Nossa! Quanto tempo eu passei sem escrever! Tempo em que a escrita se fez mais presente no meu dia-a-dia do que qualquer outra coisa. Escrevia pra cá, escrevia pra lá. Escrevia para o namorado as palavras de algodão, escrevia para os alunos, na tentativa de um resgate discente, nem sempre com sucesso. Escrevia para meu orientador, para as coisas que talvez ele gostasse de ler de acordo com suas conjecturas, estas bem superiores as minhas. Escrevia para terceiros. Muito! Escrevia freneticamente para que os planos em 2010 dessem certo. E deram! Quer dizer... em partes. Me contento com o: "não se pode ter tudo nessa vida, minha filha." Bem conformista.
Mas tá, essa nova fase chegou com tudo. O fato é que esse negócio de escrever, às vezes, me parece um pouco enfadonho, chato mesmo. Só porque de agora em diante serei obrigada a escrever linhas a fio, já tenho achado isso tudo um porre (mentira, eu gosto, mas sinto medo. Tenho preguiça, a bem da verdade!).
Eu sei, todos vão dizer pra eu ter pensamento positivo, que esse tal de mestrado não é tão ruim, que você sobrevive e... que quando percebe, já acabou e aí vem novas cobranças.
De qualquer forma, o frio na espinha chega, querendo ou não. Não tem como evitar. É o novo, o diferente. E Deus sabe o que esse novo está me custando.
Tsc, isso não cabe aqui! Sai pra lá, dona Juliana, que só o lance de escrever já tá de bom tamanho. Independente de qualquer assombro, eu estou feliz pela nova fase. Ansiosa, mas feliz! Afinal, eu quis muito tudo isso. Por isso, que seja mais doce do que dizem as más línguas.
E eu volto a escrever. Com brilho ou sem brilho, mas eu volto.